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Posted by: | Posted on: maio 14, 2020

No Rio, 19 familiares de Bolsonaro estão sob investigação do Ministério Público

Em reunião com ministros, presidente teria defendido a troca do superintendente da PF no estado para tentar evitar que pessoas próximas fossem ‘prejudicadas’

 

No vídeo gravado a partir da reunião do conselho de ministros em dia 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro teria defendido trocas no comando da Polícia Federal do Rio para tentar evitar que familiares e amigos seus fossem “prejudicados” em investigações em curso. Mas quantos familiares de Bolsonaro, além dos filhos Carlos e Flávio, são investigados no Rio?

Carlos e Flávio Bolsonaro são alvos de cinco procedimentos de investigação no Ministério Público do Rio que apuram a existência de funcionários fantasmas em seus gabinetes e a possível devolução de parte de seus salários, prática conhecida como rachadinha. Em ambos, parentes do presidente são alvos de investigação.

No caso de Carlos, são sete familiares. Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente e que foi chefe de gabinete do filho ‘02’, além de outros seis parentes dela são investigados. Já no procedimento sobre Flávio, outros 12. Entre eles, estão o avô dele, João Braga, o primo Léo Índio e mais dez familiares de Ana Cristina, incluindo também o ex-sogro, José Procópio Valle. Nessa investigação surgem como alvo também Fabrício Queiroz, amigo do presidente, e seus parentes entre o rol de investigados.

Embora a Polícia Federal não seja a titular dessa investigação, desde 2018 dois inquéritos apuram fatos relacionados. A PF tinha um inquérito eleitoral até março deste ano que apurava se o senador Flávio Bolsonaro cometeu lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral ao declarar seus bens nas eleições de 2014, 2016 e 2018. Esse procedimento foi instaurado a partir da denúncia de um cidadão sobre as declarações do senador à Justiça Eleitoral. Flávio atribuiu valores diferentes para um mesmo apartamento. O GLOBO apurou que a PF concluiu o caso sem fazer quebras de sigilo fiscal e bancário.

O inquérito tramitou até março, quando foi enviado ao Judiciário com pedido de arquivamento por não ter encontrado indícios dos crimes apontados. No entanto, na investigação do MP do Rio, os promotores apontam a existência de indícios de que o dinheiro da devolução dos salários seria lavado por meio da compra de imóveis. Parte da investigação envolve justamente o imóvel que era foco do inquérito da PF. O MP, porém, ainda não concluiu o caso e o senador nega as acusações.

Além disso, tramita na Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros da PF do Rio um inquérito no qual Queiroz foi considerado “interessado” em uma das linhas de investigação. No início do ano passado, uma pessoa, cuja identidade é mantida em sigilo, foi convocada para depor e no curso das perguntas foi questionada sobre Queiroz e suas atividades na Alerj.

A defesa de Queiroz pediu acesso aos autos em agosto do ano passado, mas a juíza da 5ª Vara Federal Criminal, Adriana Alves dos Santos Cruz, negou o acesso porque a PF informou que Queiroz não era formalmente investigado e a menção que existia a ele era o relatório do Coaf no qual ficou registrada uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta dele. Essa investigação segue tramitando.

Além disso, no fim de outubro, veio a público depoimento do porteiro do condomínio onde Bolsonaro mora no Rio. Ele afirmou à Polícia Civil que um dos assassinos da vereadora Marielle Franco pediu para ir à casa de Bolsonaro no mesmo dia do crime — versão contraditada por uma perícia do Ministério Público em áudios da portaria. O presidente viu no episódio uma perseguição do governo Witzel à ele e sua família. Por isso, pediu a Moro uma investigação. A PF abriu inquérito e ouviu o porteiro, que voltou atrás. Bolsonaro avalia que não houve empenho para isentá-lo. O GLOBO apurou que o inquérito está sendo relatado e o porteiro não será indiciado.
Fonte: O Globo

Posted by: | Posted on: maio 6, 2020

Justiça Federal dá 72 horas para Bolsonaro explicar mudança no comando da PF no Rio de Janeiro

Superintendência está no centro das acusações feitas pelo ex-ministro Sergio Moro de que presidente estaria tentando interferir politicamente na corporação. Advocacia-Geral da União informou que ‘tomará medidas judiciais cabíveis’.

 

A Justiça Federal de Brasília deu 72 horas para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) explique a mudança no comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro. A decisão foi publicada nesta terça-feira (5), mesmo dia em que o chefe do Executivo confirmou a saída de Carlos Henrique Oliveira do cargo de superintendente da corporação no estado.

À reportagem, a Advocacia-Geral da União informou que não foi notificada da decisão e que tomará “as medidas judiciais cabíveis”.

A medida judicial atende a um pedido de um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubens Nunes. Ele questionou a legalidade da substituição do cargo, que é considerado estratégico em investigações.

Como novo superintende da PF no Rio de Janeiro foi escolhido o delegado Tácio Muzzi. O substituto foi indicado pelo novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando de Souza.

A troca de comando também será investigada pela Procuradoria Geral da República (PGR). A análise será um desdobramento dentro do inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na autonomia da Polícia Federal, após a demissão do ex-ministro Sergio Moro.

Número 2 da PF

Nesta terça, Bolsonaro informou a jornalistas, na saída do Palácio da Alvorada, que Oliveira foi convidado por Rolando de Souza a assumir o cargo considerado o segundo mais importante da Polícia Federal.

Questionado se a mudança seria uma “interferência” nas apurações da Polícia Federal, o presidente mandou repórteres calarem a boca.

“Cala a boca! Está saindo de lá para ser diretor-executivo a convite do atual diretor-geral. Não interfiro em nada. Se ele for desafeto meu e se eu tivesse ingerência na PF, não iria para lá. É a mensagem que vocês dão. Não tenho nada contra o superintendente do Rio de Janeiro. E não interfiro na Polícia Federal. E ele está sendo convidado para ser diretor-executivo. É o 02”, disse.

Fonte: G1

Posted by: | Posted on: abril 7, 2020

Coronavírus: Ruas ganham mais movimento em primeiro dia de mudanças em horário para comércio e indústria

Transportes têm filas para embarque no BRT e passageiros em pé em ônibus

 

Em um passeio por bairros do Rio, é como se a vida voltasse, aos poucos, ao normal. O isolamento social parece se afrouxar entre a população apesar de novas medidas para que permaneça. No dia em que passa a valer as restrições de horário de funcionamento de estabelecimentos e de indústrias, a fim de conter as aglomerações nos transportes públicos e evitar a propagação do novo coronavírus, no início da manhã o cenário era de longas filas para embarque no BRT e ônibus trafegando com passageiros em pé.

Nesta segunda-feira foi publicado o decreto do prefeito Marcelo Crivella definindo o início do turno da indústria para antes das 6h e do turno do comércio (salvo exceções) a partir das 9h. Apesar da medida, em bairros como Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade, a rotina parecia ser seguida sem tais restrições. Por volta das 6h, segundo informações do Bom Dia Rio, programa da TV Globo, uma longa fila de passageiros se formava para embarcar na estação do BRT Santa Cruz. Alguns respeitavam o distanciamento indicado para evitar a contaminação por coronavírus, com no mínimo 1,5 metro, mas nem todos seguiam. Os ônibus, por determinação da prefeitura, só podem deixar os terminais se não houver passageiros em pé.

Pouco antes das 8h, a fila de passageiros esperando para embarcar tinha terminado. No entanto, a aglomeração foi para outro ponto do bairro: as portas de bancos. Em frente a duas agências bancárias, idosos estavam muito próximos uns aos outros, somente alguns usando máscaras. O atendimento para este público foi motivo de discussão desde o início das medidas de isolamento social. Na última quinta-feira, (2), o decreto do prefeito Marcelo Crivella foi suspenso pela Justiça. Logo, pessoas com 60 anos ou mais voltaram a lotar esses estabelecimentos.

A quantidade de pessoas na praça onde fica a estação de BRT estava maior d que nos últimos dias. Um supermercado abriu as portas por volta das 8h, uma hora antes do permitido pelo novo decreto.

Na Avenida Brasil, policiais militares fiscalizavam os ônibus que passavam. Os passageiros que estavam em pé, eram retirados dos veículos e embarcavam no próximo, caso houvesse bancos disponíveis, conforme mostrou a reportagem do Bom Dia Rio. O movimento de veículos na via chamou a atenção da equipe do GLOBO, aparentemente, bem mais intenso do que nos últimos dias. O tráfego, bem como o número de pedestres e de ciclistas, também enchia as ruas de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Antes das 9h, um mercado estava em funcionamento, desrespeitando as novas medidas.
Fonte: O Globo

Posted by: | Posted on: fevereiro 14, 2020

Novo Mercado de Gás – Rio é o primeiro estado a aderir e o preço pode cair até 16%

O Rio é o primeiro estado a aderir as mudanças e propostas do novo mercado de gás, implementadas pelo governo federal para o setor

 

O Rio de Janeiro é o primeiro estado a abrir o mercado de gás natural. De acordo com as novas regras, aprovadas ontem (12) pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado (Agenersa), a figura do consumidor livre é criada, para que tenham autonomia de onde e quem querer comprar o gás natural.

Atualmente, no estado do Rio, qualquer consumidor que queira comprar gás, tem que comprar da distribuidora Naturgy (ex-Ceg). Com as mudanças, o próprio consumidor poderá construir seu próprio gasoduto, que até agora, era de responsabilidade da distribuidora, o que dificultava a implementação de novos projetos.

Para se considerado consumidor livre no Rio, ele tem de consumir acima de 10 mil metros cúbicos por dia de gás natural. Na prática, os beneficiados serão empresas e indústrias de porte médio para cima, sendo a agência reguladora. Já para os consumidores residenciais, a medida não se aplica, tendo em vista que o consumo diário é muito inferior ao valor proposto.

Ainda, de acordo com a Agenersa, a regra só irá valer para os novos projetos e expansões. Os atuais, serão mantidos sem qualquer alteração. De acordo com o consultor-presidente da agência, “a ideia foi trazer empresas médias para a abertura do mercado de gás natural no Rio de Janeiro. As mudanças vão destravar uma série de investimentos, como o da termelétrica Marlim1, em Macaé. Vai destravar ainda investimentos da termelétrica da Petrobras no Comperj e também no Porto do Açu. Além de expansões de siderúrgicas, entre outro”.

De acordo com O Globo, a deliberação da Agenersa entra em vigor a partir de sua publicação no Diário oficial do Estado (DOE), prevista para a próxima sexta-feira.
Fonte: Click Petróleo e Gás

Posted by: | Posted on: janeiro 13, 2020

Polícia vai investigar suposta tentativa de assalto de que culminou em morte de promotor de eventos da Mocidade

Carlos Henrique promotor de eventos da Mocidade

Uma suposta tentativa de assalto culminou na morte de Carlos Henrique Silva, na noite desse domingo, em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio. A vítima foi morta com pelo menos três tiros quando passava pela Praça Guilherme da Silveira, na Rua Caridade, no Ponto Chic. Segundo testemunhas, homens armados tentaram rouba-lo. Carlos teria reagido e foi alvejado. O crime aconteceu pouco antes de um dos ensaios de rua da Mocidade Independente de Padre Miguel. Por conta disso, o evento foi cancelado. Segundo a escola, o Carlos era responsável por promover eventos na quadra da instituição

A Polícia Civil vai investigar a motivação do crime e se a vítima tinha ligação com a milícia ou o tráfico de drogas e quais as circunstâncias da morte. No final da noite desse domingo, a Mocidade de Padre Miguel enviou uma nota solidarizando com a família de Carlos e informando que Carlos fazia eventos na quadra da escola. No entanto, torcedores da Mocidade, nas redes sociais, disseram que a vítima era um dos responsáveis pela chefia da segurança da escola.

Segundo a Polícia Militar, uma equipe do 14º BPM (Bangu) foi acionada para uma ocorrência na região de Padre Miguel. No local os agentes encontraram uma vítima em óbito. A área foi isolada e a perícia da Polícia Civil realizada. A PM só não informou a hora que foi acionada para atender o crime.

Confira a nota na íntegra da Mocidade Independente de Padre Miguel sobre o assassinato de Carlos Henrique.

“A Mocidade Independente de Padre Miguel lamenta profundamente o episódio que culminou no falecimento do promoter Carlos Henrique, responsável por promover diversos eventos na quadra da agremiação. Mais uma vítima da violência que atinge a todos os cariocas, baleado ao reagir a um assalto. Externamos nossa gratidão, e dedicamos condolências aos familiares e amigos.”

Fonte: Extra

Posted by: | Posted on: dezembro 20, 2019

Polícia nega homofobia e diz que Karol Eller começou briga

Bolsonaro e Karol

A Polícia Civil do Rio de Janeiro descartou na noite dessa quinta-feira (19) a possibilidade de crime de homofobia em relação a agressão que a youtuber Karol Eller sofreu na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

De acordo com relatos ouvidos por testemunhas e pelo autor da agressão, o auxiliar administrativo Alexandre da Silva, a produtora de conteúdos para internet começou a briga por ciúmes da namorada. Segundo a delegada responsável pelo caso, Adriana Belém, as duas vão responder inquérito por denunciação caluniosa após ter mentido em depoimento.

Karol é funcionária da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e amiga do quarto filho do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan. A jovem de 32 anos levou socos e pontapés até ficar desacordada.

Em nota enviada ao G1, o advogado de Karol Eller, Rodrigo Assef, reforçou o caráter das agressões sofridas pela jovem.

“O que posso dizer é que não houve agressão mútua. As imagens das lesões que a Karol Eller sofreu pelo agressor falam por si. Não nos foi franqueado acesso ao inquérito policial depois dessa notícia que nos surpreendeu”, disse.

Karol é ativa nas redes sociais e tem mais de 79 mil inscritos no Youtube.

Fonte: Congresso em Foco