Receita Federal
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Busca por regularizar CPF para obter auxílio emergencial causa filas em agências da Receita
Receita Federal recomenda que regularização seja solicitada prioritariamente pela internet. Saque de R$ 600 para informais foi disponibilizado nesta quinta.
O auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais que o governo federal disponibilizou para saque a partir desta quinta-feira (9) causava filas em cidades pelo país no início da manhã. O auxílio é uma das medidas de combate aos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus.
Este foi o segundo dia de filas provocadas pelo auxílio emergencial. Na quarta-feira, possíveis beneficiários se aglomeraram perto de unidades da Receita Federal de cidades como Belém, Recife e Curitiba.
Nesta quinta, houve aglomerações em cidades como Fortaleza, Rio, Recife e Curitiba. As filas ocorriam principalmente em unidades da Receita, para regularização de CPF, mas houve também em locais para o saque, como em uma lotérica na Região Metropolitana de João Pessoa. No dois casos, as pessoas contrariavam recomendações de isolamento social e orientações de órgãos do governo sobre o benefício.
A Caixa Econômica Federal lançou, na terça-feira (7), um site e um aplicativo para solicitação do auxílio emergencial, mas muitas pessoas ainda enfrentam problemas, como CPF irregular. O benefício é concedido somente após a regularidade cadastral, feita pela Receita Federal.
A Receita orientou os beneficiários que precisam regularizar o CPF a fazer o processo pelo site ou por e-mail. A ida às unidades de atendimento presencial deve ocorrer somente nos casos em que não for possível resolver de casa. Algumas unidades da Receita trabalham com horário e quantidade de funcionários reduzidos.
Em Fortaleza, uma multidão de trabalhadores informais e outros interessados em solicitar o auxílio emergencial formavam uma grande aglomeração no início da manhã em uma fila que rodeia a sede da Receita Federal em Fortaleza. A concentração de pessoas teve início ainda na noite desta quarta-feira (9), mas é proibida pelo decreto estadual em vigor no Ceará desde o dia 20 de março.
No Recife, a sede da Receita Federal, na região central da capital pernambucana, voltou a registrar fila e aglomeração pelo segundo dia consecutivo. Mesmo após o órgão informar que não está com atendimento presencial, muitos foram para a unidade tentar regularizar o CPF para ter acesso ao auxílio emergencial.
Na Zona Oeste do Rio, beneficiários também se aglomeraram na tentativa de regularizar o CPF em unidade da Receita Federal no bairro de Campo Grande. Às 7h35, a fila já dobrava um quarteirão.
Na Paraíba, houve registro de fila para saque em lotéricas na capital e também em Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa.
Goiânia teve nesta quinta-feira (9) o segundo dia de filas e aglomerações.
A capital paranaense, Curitiba, também teve registro de filas nesta manhã, também pelo segundo dia. Às 9h da manhã, a fila tinha pelo menos 100 pessoas e ocupava mais de um quarteirão, no Centro.
Uma fila com centenas de pessoas foi registrada no início da manhã na agência da Receita Federal localizada no Bairro Inácio Barbosa, a única funcionando na capital sergipana.
Em Manaus, a fila foi na entrada de uma agência da Caixa Econômica.
Uma agência da Caixa Econômica de Porto Velho também teve aglomeração pelo saque do auxílio emergencial nesta manhã.
Fonte: G1
Arrecadação vem abaixo do esperado, mas é o melhor setembro desde 2014
De janeiro a setembro, a arrecadação geral teve alta real de 2,15%, a 1,129 trilhão de reais
A arrecadação do governo federal ficou praticamente estável em setembro, com alta real de 0,06% sobre igual mês de 2018, a 113,933 bilhões de reais, divulgou a Receita Federal nesta terça-feira.
Este foi o desempenho mais fraco no ano desde março, quando a arrecadação teve queda na comparação com o mesmo período do ano passado.
Mesmo assim, o dado de setembro representou o melhor para o mês desde 2014 (+118,829 bilhões de reais), na série da Receita corrigida pela inflação.
Membros da equipe econômica já tinham dito que a arrecadação havia vindo abaixo das expectativas em setembro, com frustração de 1,8 bilhão de reais.
Em apresentação, a Receita ressaltou que houve, no mês, reclassificação de receitas do programa de parcelamentos especiais, o Refis, impactando negativamente as receitas administradas por outros órgãos, que sofreram uma queda real de 5,92% sobre setembro de 2018.
Já as receitas administradas pela Receita tiveram elevação de 0,2% na mesma base.
No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação geral teve alta real de 2,15%, a 1,129 trilhão de reais.
Com o desempenho positivo, aliado à forte arrecadação de receitas extraordinárias esperadas com leilões de petróleo, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, já sinalizou que o déficit primário do governo central deve ficar abaixo de 100 bilhões de reais este ano, com larga folga em relação à meta de um rombo de 139 bilhões de reais.
Fonte: Exame