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Exportações de carne bovina cresceram 45% em novembro, diz Ministério da Economia
Vendas externas de carnes bovinas registraram alta de US$ 235 milhões em novembro de 2019 em comparação com o mesmo mês de 2018. Exportações para a China puxaram o aumento.
O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão, informou nesta segunda-feira (2) que as exportações de carne bovina aumentaram 45% em novembro deste ano em comparação ao mesmo mês em 2018.
Segundo Brandão, o valor das vendas externas de carnes bovinas avançaram para US$ 756 milhões em novembro deste ano, alta de US$ 235 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou US$ 521 milhões em vendas desses produtos.
“É uma questão de oferta e demanda. Há uma demanda externa aquecida pelo produto. Preços são baseados em cotações internacionais”, disse Brandão.
O subsecretário afirmou que as vendas em novembro aumentaram principalmente para a China – que passa por um problema de gripe suína e, por isso, está elevando as compras de carnes de outros países.
A maior procura da China pelo produto e a estiagem ao longo do ano no Brasil contribuíram para o aumento do preço da carne vermelha no mercado interno. Pela primeira vez na história, o preço da arroba do boi gordo ultrapassou os R$ 200.
Para o consumidor final, o preço, em média, aumentou cerca de 35% de janeiro a novembro.
Outro fator que interfere no preço da carne no mercado interno é a valorização do dólar, que deixa as vendas para o exterior mais atrativas. Desde o fim de outubro, a cotação da moeda americana vem subindo com força, batendo recorde atrás de recorde.
Fonte: G1
Quase 90% dos brasileiros pretendem usar 13º salário para quitar dívidas, mostra Anefac
Com tantos brasileiros usando o dinheiro para pagar dívidas, os presentes deste fim de ano devem ficar magros.
Quase 90% dos brasileiros pretendem usar o 13º salário para quitar dívidas. Segundo uma pequisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), 87% dos entrevistados darão este destino aos recursos – uma fatia um pouco maior que no ano passado, quando esse percentual ficou em 86%.]
“Isto demonstra que a redução da atividade econômica, desemprego maior, taxas de juros elevadas aumentaram o endividamento dos consumidores”, aponta a entidade em nota. Há dez anos, a fatia dos entrevistados que pretendiam usar o 13º para pagar dívidas era de 64%.
Com tantos brasileiros usando o dinheiro para pagar dívidas, os presentes deste fim de ano devem ficar magros. Só 5% dos entrevistados disseram que pretendem usar parte do 13º para comprar presentes. Outros 2% pretendem usar o dinheiro para pagar as despesas de começo de ano, enquanto outros 2% pretendem poupar parte do que sobrará.
A Anefac aponta ainda que 1% quer usar parte dos recursos para compra e reforma da casa, e que 3% já receberam parte ou todo o 13º ao longo do ano, ou fizeram empréstimos em antecipação.
Dívidas e presentes
Entre as dívidas que os brasileiros pretendem pagar com o 13º, as principais são aquelas com cheque especial (45%), cartão de crédito (49%) e financiamento bancário em atraso (3%).
Já os principais presentes que devem receber os recursos são roupas (64%), bens diversos (55%), celulares (53%) e brinquedos (36%).
A pesquisa foi realizada junto a 1.130 consumidores de todas as classes sociais durante o mês de outubro.
Fonte: G1
Dólar opera em queda, abaixo de R$ 4, com Argentina e política monetária no radar
Na sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,90%, a R$ 4,0079 – menor patamar desde 16 de agosto.
O dólar opera em queda nesta segunda-feira (28), em semana marcada por reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, com agentes do mercado de olho na vizinha Argentina depois da vitória de Alberto Fernández nas eleições gerais.
Às 15h09, a moeda norte-americana caía 0,53%, vendida a R$ 3,9865.Na mínima, o dólar chegou a R$ 3,9729.
Na sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,90%, vendida a R$ 4,0079 – menor patamar de fechamento desde 16 de agosto (R$ 4,0026). Na semana passada, a moeda norte-americana caiu 2,69%. Em outubro, acumula queda de 3,54%. No ano, no entanto, tem alta de 3,45%.
Cenário externo
“Temos uma série de fatores positivos acontecendo, aliás, tudo o que está acontecendo geopoliticamente é positivo. Um fator de atenção seria a eleição na Argentina, mas isso tende a ser um fator muito local e não deve ter força para afetar o dólar individualmente”, afirmou Jefferson Laatus, sócio fundador do Grupo Laatus, à Reuters.
Os peronistas voltaram ao poder na Argentina, no domingo, com a vitória do candidato Alberto Fernández sobre o presidente neoliberal Mauricio Macri com uma vantagem confortável, em uma eleição que desloca a terceira maior economia da América Latina para a esquerda depois de sofrer uma profunda crise econômica.
Segundo Laatus, grande parte do otimismo no mercado nesta segunda também se deve em parte a expectativas de cortes de juros nos EUA nesta semana. Os juros futuros dos EUA indicavam que operadores veem 86,1% de chance de o Federal Reserve cortar os juros para um intervalo entre 1,50% e 1,75% em sua próxima reunião, de acordo com a ferramenta Fedwatch do CME Group.
Cenário local
Na cena doméstica, a expectativa também é de mais cortes na Selic, com apostas de que o Banco Central reduza a taxa de juros para uma mínima recorde de 5% na quarta-feira, de acordo com a visão unânime em pesquisa da Reuters com economistas.
No entanto, Laatus afirma que o cenário não é muito promissor para que o dólar continue operando abaixo do nível de R$ 4 no curto prazo.
“Não temos grandes motivos para continuar abaixo de 4 reais. A tendência na semana é que tudo fique oscilando próximo da estabilidade, mas acima de 4 por dólar.”
Nesta segunda-feira, o BC vendeu todos os 525 milhões em moeda spot ofertados, além de todos os 10.500 contratos de swap reverso (de oferta de 10.500 contratos). Adicionalmente, a autarquia também realizará leilão de rolagem de até US$ 1,5 bilhão em linha de moeda estrangeira com compromisso de recompra.
Fonte: G1