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Beltrame pede demissão da Secretaria de Segurança do Rio

Posted by: | Posted on: outubro 11, 2016

O secretário de Estado de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, pediu demissão do cargo, o que foi aceito pelo governador em exercício, Francisco Dornelles (PP). A informação foi confirmada nesta terça-feira (11) pela assessoria de imprensa do governo do Estado.

O anúncio acontece um dia depois do intenso tiroteio que deixou três suspeitos mortos, fechou o comércio e apavorou moradores de Copacabana, na zona sul.

Beltrame continuará à frente da pasta somente até o fim do segundo turno das eleições municipais, no fim de outubro. “O substituto dele ainda não foi escolhido”, informou o governo do Estado em nota.

O governador licenciado do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou que Beltrame estava “muito cansado”. “Ficar dez anos à frente de uma secretaria não é fácil”, comentou ele, em entrevista à GloboNews.

Segundo a coluna do jornalista Ancelmo Gois, de “O Globo”, a gestão da Secretaria de Segurança deverá ficar a cargo de Roberto Sá, que atualmente exerce a função de subsecretário de Planejamento e Integração Operacional.

Procurada pela reportagem do UOL, a secretaria informou apenas que não iria comentar o assunto.

Nascido em Santa Maria (RS), Beltrame completaria dez anos como secretário de Segurança do Rio em novembro. Ele fez carreira como delegado da Polícia Federal antes de assumir a função a convite do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).

Ganhou protagonismo no cenário político fluminense por conta da política das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), que começou em 2008 e chegou ao seu auge em 2010, ano da tomada das comunidades do Complexo do Alemão.

A demissão de Beltrame já era cogitada desde setembro, quando alguns veículos de imprensa chegaram a noticiar que ele deixaria o cargo após o primeiro turno das eleições.

Sobre os sucessivos boatos sobre sua saída, o secretário costumava responder de forma categórica que não deixaria o cargo. Nos últimos meses, no entanto, passou a dizer apenas que “era questão de foro íntimo”.

Fonte: Uol





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